segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Assembléia Geral do Estudantes da UFAL 05 de Setembro

CORRENTEZA

“Quem espera nunca alcança”



Vivemos uma conjuntura onde milhões de jovens ao redor do mundo vão as ruas lutar pelo fim de Governos ditadores, por mais emprego e saúde pública, e principalmente por uma educação pública de qualidade, como é o caso do Chile. No Brasil a realidade não está distante disso, o Governo Federal cortou no inicio do ano 3 bilhões de reais da verba da educação, objetivando garantir o famigerado superávit primário e o pagamento da dívida pública.
Além disso, na UFAL estamos passando por duas importantes greves, a dos técnico-administrativos e a dos professores. Os técnicos que estão desde junho em greve, já os professores só aderiram a greve no dia 31 de agosto, após a ANDES (Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior), entidade dirigida pelo CONLUTAS, ir na contramão da luta nacional dos servidores federais e realizar um acordo de reajuste salarial com o Governo abaixo da inflação.
O movimento estudantil (M.E.) deve propor suas pautas de reivindicações, que não são poucas, a exemplos das muitas lutas já travadas desde o inicio de 2010 pelo movimento correnteza – ato por RU no CECA, Ato segurança do CEDU, entrega das obras do João de Deus, Reforma das salas de aula de Educação Física, melhorias e construção do Hospital Veterinário em Viçosa. E não com o espírito de total abandono das lutas estudantis que aconteceu em 2008/2009 onde o movimento Além do Mito/PSTU (ANEL) – com o pseudônimo “Amanhã vai ser outro dia” e que hoje se esconde com o nome de “Outra Ufal é possível” – quis empregar na gestão do DCE, chegando ao triste fato de abandonar a entidade dos estudantes.
E mais, outro grupo que toma a postura mais reacionária dentro da universidade, também tenta se esconder. “Transformando o sonho em realidade” ou “Coração de Estudante ”(2007), é um movimento marcado por ser capacho da reitoria, se ausentando dos fóruns do M.E., e adotando posturas contra a luta dos servidores, e ainda assim se dizem transformadores de sonhos. Que sonhos são esses que não prezam por uma universidade pública e de qualidade?
Contudo, nós estudantes precisamos nos unir contra esses (des)movimentos, fazendo uma boa pauta de reivindicação e cobrando ao Governo Federal e a Reitoria nossos direitos, construindo um DCE cada vez mais fortalecido e em consonância com as lutas estudantis. Afinal, “Quem espera nunca alcança”.


Contatos: 8843-7754 / 9913-8847 / 8725-6645 / 9942-0627 / 8859-4919

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