CORRENTEZA
“Quem espera nunca alcança”
Vivemos uma conjuntura onde milhões de jovens ao redor do mundo vão as ruas lutar pelo fim de Governos ditadores, por mais emprego e saúde pública, e principalmente por uma educação pública de qualidade, como é o caso do Chile. No Brasil a realidade não está distante disso, o Governo Federal cortou no inicio do ano 3 bilhões de reais da verba da educação, objetivando garantir o famigerado superávit primário e o pagamento da dívida pública.
Além disso, na UFAL estamos passando por duas importantes greves, a dos técnico-administrativos e a dos professores. Os técnicos que estão desde junho em greve, já os professores só aderiram a greve no dia 31 de agosto, após a ANDES (Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior), entidade dirigida pelo CONLUTAS, ir na contramão da luta nacional dos servidores federais e realizar um acordo de reajuste salarial com o Governo abaixo da inflação.
O movimento estudantil (M.E.) deve propor suas pautas de reivindicações, que não são poucas, a exemplos das muitas lutas já travadas desde o inicio de 2010 pelo movimento correnteza – ato por RU no CECA, Ato segurança do CEDU, entrega das obras do João de Deus, Reforma das salas de aula de Educação Física, melhorias e construção do Hospital Veterinário em Viçosa. E não com o espírito de total abandono das lutas estudantis que aconteceu em 2008/2009 onde o movimento Além do Mito/PSTU (ANEL) – com o pseudônimo “Amanhã vai ser outro dia” e que hoje se esconde com o nome de “Outra Ufal é possível” – quis empregar na gestão do DCE, chegando ao triste fato de abandonar a entidade dos estudantes.
E mais, outro grupo que toma a postura mais reacionária dentro da universidade, também tenta se esconder. “Transformando o sonho em realidade” ou “Coração de Estudante ”(2007), é um movimento marcado por ser capacho da reitoria, se ausentando dos fóruns do M.E., e adotando posturas contra a luta dos servidores, e ainda assim se dizem transformadores de sonhos. Que sonhos são esses que não prezam por uma universidade pública e de qualidade?
Contudo, nós estudantes precisamos nos unir contra esses (des)movimentos, fazendo uma boa pauta de reivindicação e cobrando ao Governo Federal e a Reitoria nossos direitos, construindo um DCE cada vez mais fortalecido e em consonância com as lutas estudantis. Afinal, “Quem espera nunca alcança”.
Contatos: 8843-7754 / 9913-8847 / 8725-6645 / 9942-0627 / 8859-4919
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